quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sobre os direitos dos animais

Como um dos grandes preceitos da Yoga é a não-violência, acho que cabe nesse blog defender os direitos humanos e também dos animais. E sim, os animais têm direitos. A Declaração Universal dos Direitos Animais foi proclamada em assembléia, pela UNESCO, em Bruxelas, no dia 27 de janeiro de 1978, segundo a Wikipédia.
Nós crescemos comendo carne, vestindo couro e indo a circos e zoológicos, nunca pensamos no impacto que essas ações tinham sobre os outros seres vivos. Alguns de nós não pensam nem mesmo no impacto que tem a exploração de outros seres humanos – ou a escravidão acabou?
 
Eu sei que eu não possuo ninguém. Os animais também não são meus para comer, vestir e usar da forma que for. Todos os seres vivos têm direito a vida.
O Instituto Nina Rosa atua na área da defesa do direito dos animais e o site vale a pena uma visita, pois trás artigos ótimos: http://www.institutoninarosa.org.br/.
Aqui algumas dicas de Nina Rosa: “há muitas formas de ajudar os animais:
- Uma delas é não comê-los. (...) Será que se, para que pudéssemos comer a carne de um boi, uma galinha, um porco precisássemos matá-los com nossas próprias mãos, olhando nos olhos deles, ouvindo seus gritos, será que o faríamos? (...) evidente que estamos falando também dos peixes e crustáceos, todos os habitantes das águas, porque, apesar de alguns restaurantes os chamarem de ‘frutos do mar’, eles não crescem em árvores e são seres vivos, que sentem medo e dor como os demais animais, humanos ou não.
- Outra forma de ajudar os animais é não apoiar rodeios, circos, zoológicos, programas de nadar com golfinhos, caças, touradas, vaquejadas etc. e nem as empresas que os patrocinam;
- Adotar, e não comprar animais de estimação, é também uma forma muito eficaz de ajudar os animais domésticos. Comprar um animal, seja doméstico ou silvestre, é concordar com sua exploração. (...)
É preciso também a ação. Se alguém sofre pela situação de um animal e não faz nada, fica apenas o sofrimento. O da pessoa, e o do animal. (...) Se somos filhos de Deus, e se Ele, o Pai, viveu e vive para fazer o bem, que dúvidas ainda podem restar quanto à nossa tarefa? É por meio do exemplo positivo que podemos melhorar o mundo. Ética não se ensina falando sobre ela; ética se pratica, e se irradia pelo exemplo, ao se agir com responsabilidade e consciência.”
Outra organização internacionalmente famosa de defesa dos direitos animais é o PETA: http://www.peta.org/. Paul Mc Cartney é um dos apoiadores da ONG: “Não comprem objetos confeccionados com partes de animais: dentes de elefantes (marfim) com pelos e peles de animais, vestuário de couro, brinquedos, chaveiros, cintos, tapetes. São objetos conseguidos por meio de muito sofrimento, de mortes, são recheados de terror. Não carreguem essa vibração com vocês!”
Para quem quiser saber mais sobre as idéias do PETA nas palavras de sua criadora, Ingrid Newkirk, na Prana Yoga Journal de setembro de 2009 tem uma entrevista lindíssima, em que fica muito claro que defender os direitos dos animais não tem nada de radical e extremado.

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