domingo, 31 de outubro de 2010

Chakras

Chakras são centros energéticos, localizados no corpo energético ou astral, o qual envolve o corpo físico, o interpenetra e se estende além dele.


Sete chakras têm importância no processo de evolução espiritual:


  • Muladhara Chakra: localizado na base da coluna, entre a origem do órgão reprodutor e o ânus. Está justamente abaixo do Kanda, a junção onde os Nadis (canais energéticos) Ida, Pingala e Sushumna se encontram. A Kundalini, a qual dá poder e energia a todos os Chakras está situada neste Chakra. Deste Chakra 4 importantes Nadis emanam, por isso é representado com 4 pétalas. Bija mantra: Lam. Cor: vermelho escuro;
  • Svadhishthana Chakra: localizado dentro do Sushumna Nadi, na raiz do órgão reprodutor. Tem controle sobre o baixo abdômen, rins, bexiga, órgãos reprodutores, etc, no corpo físico. Número de pétalas: 6. Bija Mantra: Vam. Cor: vermelho sangue;
  • Manipura Chakra: localizado na região do umbigo. Tem controle sobre o estômago, fígado, etc, e a energia de movimento muscular. Número de pétalas: 10. Bija Mantra: Ram. Cor: cinza escuro;
  • Anahata Chakra: controle sobre o coração. Relacionado ao desenvolvimento de qualidades positivas e elevadas. Número de pétalas: 12. Bija Mantra: Yam. Cor: vermelho escuro;
  • Vishuddha Chakra: situado na base da garganta. Está relacionado à expressão, não apenas vocal, e à Tiróide e Paratiróides.  Número de pétalas: 16. Bija Mantra: Ham. Cor: branco;
  • Ajna Chakra: localizado no espaço entre as sobrancelhas, o Trikuti. Relacionado com a Hipófise. Sede da mente, concentração nesse ponto purifica e estabiliza a mente de forma segura e rápida. Centro de comando, com grande influência no funcionamento de todos os outros chakras abaixo dele. Também associado à clarividência e outros poderes psíquicos. Número de pétalas: 2. Bija Mantra: Om. Cor: branco puro luminoso;
  • Sahasrara Chakra: situado na coroa da cabeça. Relacionado com a Epífise. Diz-se ser a morada do Senhor Siva e quando a Kundalini se une com Siva neste chakra o Yogi atinge a Iluminação. Número de pétalas: 1000. Todos os sons soam sutis neste chakra.
Falaremos sobre Kundalini Yoga e mais detalhes sobre esse assunto mais pra frente.
Namastê!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Santosha e carência

Estou com certa carência afetiva. Aí, encontrei esse texto do professor Hermógenes, no livro "Yoga para nervosos":

"Santosha cura impotência, úlceras, insônia, hipertensão, prisão de ventre, asma... enfim, toda doença originária do nervosismo, da insatisfação, da ansiedade e da apreensão.
Santosha quer dizer contentamento.
Contentar-se é acomodar-se com o que se tem, inclusive mesmo uma úlcera, a qual, todos já sabem, se agrava com a tensão psicossomática. Se o doente conversar com ela e lhe disser: "Até ontem pudeste amedrontar-me, manter-me em estado de alarma ou sofrimento, mas hoje, concordo, eu te aceito, não significas grande coisa para mim", infalivelmente vais melhorar. Essa atitude psíquica alivia a tensão. A estratégia para vencer a coisa é também essa? Contentar-se até mesmo com a situação da carência, falência, queda, crise... é estratégia para libertar-se de tudo isso. Usar santosha vale por assinar um tratado de paz e, conseqüentemente, desmoralizar o "inimigo". Contentamento é desafogo, pois liberta-nos da ansiedade por obter cura ou triunfar. Veja bem: não é capitulação de covarde. É a calma de quem se sente forte.
Se, para vencer uma carência, o contentamento é valioso, para a manutenção de um estado de razoável tranqüilidade o é ainda mais. Aliás, não haverá paz enquanto cobiçarmos algo, mesmo que seja a própria paz. Não alcança o céu quem por ele se consome de ansiedade. Uma forma de cair no inferno é tornar-se ansioso por ganhar o céu. Há um querer sereno, sem luta, sem tensões que abre a porta da vitória. Aprenda isso
Não há riqueza maior do que o sentimento de ter bastante, de contentar-se com o que se é, bem como com o que ainda não se é, ou ainda não se conseguiu ser.
Tenho sabido de muita gente que perdeu a saúde exatamente pela ânsia de ser sadio e forte. Tenho conhecido quem se perdeu vencido exatamente pela luta por fazer-se santo e perfeito.
Estar contente embora tendo mazelas é o caminho certo para delas libertar-se. Não se perturbe com suas próprias inferioridades. Não permita que defeitos, sintomas, carências façam de você um ansioso ou um abatido (...).

Reflexão: Minhas insuficiências, limitações, defeitos, incapacidades, impurezas e imperfeições, com a graça de Deus e minha dedicação, virão a ser superadas. Para tanto, preciso não me perder no sentimento de ansiedade e me debater na insatisfação. Aceito-me como sou, e só assim consigo saber o que sou e o que em mim preciso transformar. Sinto-me tranqüilo, mesmo me reconhecendo pobre e carente de perfeição. Ao contentar-me, conquisto paz, e com a paz, o remédio".

Fica a mensagem para vocês, meus amigos, e o voto de paz e bençãos.
Namastê!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Domingo fui fazer meditação andando (kinhin) no Parque da Água Branca. Vou contar pra vocês, não é fácil.
O objetivo simplesmente é estar ‘no momento presente’, prestando atenção em cada passo, na sensação de cada parte dos pés no chão, na transferência de peso de uma perna para outra, na respiração, nos sons, etc.
Simples? Agora imagine uma monja careca seguida por alguns tipos extravagantes (não os do tipo hippie, mas os do tipo nada a ver, mesmo), uma menina com a roupa um pouco justa para a ocasião (eu) e uma de cabelo cor de rosa (minha amiga Maria Paula), andando em fila com as mãos em mudra shashu. Imagine, então, se essa monja não teve infância e resolve brincar de ‘siga o mestre’, fazendo ziguezagues, passando pelo parquinho por baixo de alguns brinquedos e parando para observar um macaquinho na árvore. Na minha mente nada zen, eu só pensava que ela devia estar de brincadeira mesmo, e imaginava os transeuntes pensando que devia ser uma espécie de oficina de teatro ou pegadinha.
No começo eu tentei manter o foco, achei que só eu me preocupava com o que iriam pensar – fútil! – depois vi que os monges zens budistas têm uma cara de alegre ironia, que torna o evento ainda mais engraçado. Desisti de vez. Tropecei duas vezes e ri baixinho me imaginando despencando no meio da meditação zen! Pior, a Maria Paula teve os mesmos pensamentos.
Moral da história: se você for uma pessoa com a mente perturbada como nós duas, terá muita dificuldade em levar a sério esse tipo de meditação. Com o tempo, pode ser que isso mude, afinal a prática ta aí pra isso, né?!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Gostar das pessoas e depois perdê-las, fazer papel de tola, ser magoada, assustar as pessoas e fazer com que fujam, ser atirada demais ou muito distante...". Será que todas as mulheres têm medo disso ou só eu e a Claire, de ‘Melancia’, que somos mais neuróticas?
A dor da perda deve ser o pior tipo de dor que sentimos nessa vida. Por isso os relacionamentos se tornam tão complicados, com tanto medo de sofrer, como sobra espaço para o amor?
Casamentos orientais, como os indianos, que são arranjados pela família dos noivos antes que estes entendam qualquer coisa sobre o assunto, são matéria complicadíssima para a nossa cultura ocidental. Como podem casar com uma pessoa que não amam? Como podem ser devotados um ao outro, que coisa submissa! E se encontrassem suas almas gêmeas?
Mas, cá entre nós, são os casamentos mais fiéis e duradouros. Sim, porque, o amor pode ser desenvolvido, com devoção. Como o amor que desenvolvemos (ou tentamos, no meu caso) por nosso Ishta Devata para a Bhakti Yoga. O difícil é eliminar o ego que criamos e que nos faz ter desejos acima dos de outros, superar o nosso orgulho, ter paciência e fé. Nada simples deixar de acreditar naquilo em que você acreditou a vida toda: "existe a pessoa certa e ela é perfeita pra você. Você não vai precisar perdoar, porque se ela te magoar, não era a pessoa certa, então basta pedir o divórcio!"
Sabe, adoro ler os livros da Marian Keyes. Identifico-me completamente com as neuras e futilidade da literatura ‘chick lit’, infelizmente. O bom é que me faz pensar nessas nossas buscas externas pela felicidade, que são bem perversas, muitas vezes, para nós mesmos.
Sobre relacionamentos, ainda não sei bem em que acredito. Sei que primeiro devo estar feliz e satisfeita comigo mesma, sem ninguém. Mas, poxa, eu sou uma romântica, quero casar e ter filhos!
Enfim, continuo tentando segurar a ansiedade e torcendo pelos finais felizes das minhas heroínas, pelo meu e pelo da Lívia, que teve o casamento mais lindo sábado.
Namastê!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Olá, Depressão.

Ontem um grande amigo consolou algumas dores minhas com as palavras mais simples: ‘Andréa, ter fé não é ficar sempre sentindo paz e amor, nem rezar com desespero quando a coisa aperta. Ter fé é provar que nessas horas difíceis você ainda consegue continuar forte. E para ser forte, sinto te dizer, você vai precisar fazer muita força’.
Diego, você estava inspirado.
Hoje ouvi de outra pessoa iluminada que talvez as pessoas que sofram de depressão sejam especiais, porque elas se desapegam de todos os prazeres dessa vida e se voltam para dentro. É difícil pensar que perder a esperança em tudo e todos seja bom, mas foi bom olhar um pouco para o outro lado. Quantas eu vezes eu me senti mal por estar sofrendo sem causa e achando que era um peso para os outros? Nem todo mundo pensa como eu. Ótimo, né?!
Na hora, eu não consigo expressar o quão grata eu sou pelas pessoas na minha vida. Quer dizer, eles escutam o ‘obrigada’, várias vezes, mas é mais que isso.
Então, eu vou bater no fundo do poço e voltar quantas vezes mais forem preciso. Se esse for o meu karma, se esse for um sinal para acordar pra parte espiritual da vida, ou se for um desequilíbrio químico do meu cérebro simplesmente, não importa, só vou encarar melhor daqui em diante. Desculpe, pessoal, eu ainda sou essa pessoa deprimida, de vez em quando. Agradeço por vocês continuarem aí, me ouvindo e apoiando.
Agora, se você também sofre com a depressão, espero que o meu caminho te inspire a seguir em frente, como eu. Força!
Namastê!

sábado, 2 de outubro de 2010

Ghandi

Hoje é aniversário de Ghandi, então deixo, como homenagem a essa Grande Alma, algumas frases de sua autoria:

"O amor é a força mais sutil do mundo."

"Quem busca a verdade, quem obedece a lei do amor, não pode estar preocupado com o amanhã."

"Um erro não se converte em verdade pelo fato de que todo mundo acredite nele."


Pura inspiração. Namastê!

PS: Futuramente falarei mais de Gandhi aqui no blog.

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