quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Namastê!

Aquele gesto feito com as duas mãos unidas em frente ao peito e uma leve inclinação da cabeça ao final de algumas aulas de yoga, dizendo ‘Namastê’, tem um significado muito bonito, a meu ver. Namastê traduz-se por ‘a divindade que está em mim saúda a divindade que está em você’, é um reconhecimento de que nós somos parte dessa divindade que nos criou e somos iguais.
Outros autores traduzem de forma um pouco diferente como: "Eu honro o Espírito em você que também está em mim." - atribuída ao autor Deepak Chopra; “Seu espírito e meu espírito são um." - atribuída à Lilias Folan; "Tudo que é melhor é mais superior em mim cumprimenta/saúda tudo que é melhor e mais alto em você". De qualquer forma, segundo Jefferson Ferreira: “Não se trata de um dogma religioso, mas sim de um preceito filosófico em yoga, originado da constatação, através de práticas de meditação profunda, que tudo no cosmos está inter-relacionado e interdependente e que toda a Vida provém de uma mesma fonte divina ou transcendental. Hoje em dia a percepção da realidade transpessoal muitas vezes tem sido usada até mesmo como uma forma de terapia e se diz, com razão, que a separatividade entre as coisas e seres é uma ilusão (ou maya, em sânscrito). Esse fato é também descrito em outras filosofias como no conceito do TAO chinês, ou mesmo na ciência acadêmica pela física quântica.(...) Namastê em si, é só um conceito, o importante é cultivo em nosso dia a dia desse estado de espírito de devoção e serviço a tudo o que é bom, belo e verdadeiro.”
Namastê!

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