sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Gostei muito de uma música nova da Sandy que diz:
"Invernos, Impérios, Mistérios
Lembranças, Cobranças, Vinganças
Assim como a dor, que fere o peito
Isso vai passar também
E todo o medo, o desespero e a alegria
E a tempestade, a falsidade, a calmaria
E os teus espinhos e o frio que eu sinto
Isso vai passar também
Saudades, Vaidades, Verdades
Coragem, Miragens e a imagem no espelho
Como a dor, que fere o peito
Isso vai passar também"
Meditando, semana passada, eu me senti uma partícula entre galáxias. Uma coisa é pensar nisso, como naquela cena final de ‘MIB – Men in Black’, que me impressionou quando mais nova. Outra coisa é sentir. Suas preocupações ganham outra dimensão, ficam tão pequenas!
Tudo isso, que a música diz, existe, e vem e vai e dói de vez em quando e de novo e de novo. Mas é tudo insignificante quando sabemos que, na verdade, somos eternos e somos aquilo que está além dessas flutuações. Somos o que não muda.
Cortar o dedo com o papel, não é nada, mas dói. Não devo me preocupar com o fato de terminar mais um relacionamento. Não é nada, dentro da grandeza do Universo.
Não me culparei por perdê-lo, não me culparei pela louça na pia, pelos quilos ganhados. Substituo isso por fé, força, equilíbrio e paz.
O corpo pode perecer, a mente pode sofrer, Eu continuo a mesma. Nem melhor, nem pior, só mais consciente.
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