terça-feira, 18 de março de 2014
Estive num
momento de assumida TPM. Desses que beiram à loucura, quase. Não são comuns
para mim, mas, como toda mulher, sei reconhecer quando acontecem.
Por
coincidência atingi o ponto do livro que estou lendo atualmente, “O Poder do
Agora”, justamente sobre o assunto:
“O sofrimento,
em geral, tem um aspecto coletivo e um individual.
O aspecto pessoal é o resíduo acumulado de problemas e sofrimentos emocionais
que a própria pessoa vivenciou no passado. O aspecto coletivo é o sofrimento
acumulado na psique da humanidade por milhares de anos, através de doenças,
torturas, guerras, assassinatos, crueldades, loucuras, etc.
O sofrimento de cada um de nós também participa desse sofrimento coletivo”.
O sofrimento de cada um de nós também participa desse sofrimento coletivo”.
“Além do
sofrimento pessoal, cada mulher tem participação naquilo que pode ser descrito
como o sofrimento feminino coletivo, a menos que ela esteja plenamente
consciente.
Consiste no sofrimento acumulado vivido por cada mulher, em parte pela dominação dos homens sobre as mulheres, pela escravidão, exploração, estupro, partos, perda dos filhos, etc., durante milhares de anos.
O sofrimento físico e emocional, que para muitas mulheres precede e coincide com o fluxo menstrual, é o sofrimento em seu aspecto coletivo despertando da sua dormência naquele momento, embora possa ser detonado também em outras ocasiões. Ele restringe o livre fluxo de energia vital através do corpo, da qual a menstruação é uma manifestação física. Vamos nos deter um pouco neste assunto e ver como pode se tornar uma oportunidade para a iluminação.
Com frequência, a mulher é "dominada" pelo sofrimento físico e emocional nesse período. Ele tem uma carga energética poderosa, que pode facilmente empurrá-la para uma identificação inconsciente com ele. Você é, então, possuída por um campo de energia que ocupa o seu espaço interior e finge ser você - mas não é você de jeito nenhum. Ele fala através de você, age através de você, pensa através de você. Vai criar situações negativas em sua vida de tal modo que ele possa se alimentar da energia. Este processo pode ser vicioso e destrutivo. É o sofrimento puro, o sofrimento do passado, e não é você”.
Consiste no sofrimento acumulado vivido por cada mulher, em parte pela dominação dos homens sobre as mulheres, pela escravidão, exploração, estupro, partos, perda dos filhos, etc., durante milhares de anos.
O sofrimento físico e emocional, que para muitas mulheres precede e coincide com o fluxo menstrual, é o sofrimento em seu aspecto coletivo despertando da sua dormência naquele momento, embora possa ser detonado também em outras ocasiões. Ele restringe o livre fluxo de energia vital através do corpo, da qual a menstruação é uma manifestação física. Vamos nos deter um pouco neste assunto e ver como pode se tornar uma oportunidade para a iluminação.
Com frequência, a mulher é "dominada" pelo sofrimento físico e emocional nesse período. Ele tem uma carga energética poderosa, que pode facilmente empurrá-la para uma identificação inconsciente com ele. Você é, então, possuída por um campo de energia que ocupa o seu espaço interior e finge ser você - mas não é você de jeito nenhum. Ele fala através de você, age através de você, pensa através de você. Vai criar situações negativas em sua vida de tal modo que ele possa se alimentar da energia. Este processo pode ser vicioso e destrutivo. É o sofrimento puro, o sofrimento do passado, e não é você”.
“A primeira
coisa para lembrar é que, enquanto você construir a sua identidade em função do
sofrimento, não conseguirá se livrar dele. Enquanto investir uma parte do seu
sentido de eu interior no seu sofrimento emocional, você vai resistir ou
sabotar, inconscientemente, cada tentativa para curar o sofrimento. Por quê?
Porque você quer se manter inteiro e o sofrimento se tornou uma parte essencial
de você. Esse é um processo inconsciente e o único caminho para superá-lo é
torná-lo consciente.
Perceber, de
repente, que você está ou tem estado presa ao sofrimento pode lhe causar um choque.
No momento em que percebe isso, você acabou de romper com a ligação. O
sofrimento é um campo de energia, quase como uma entidade que se alojou
temporariamente no seu espaço interior. É a energia da vida que foi
aprisionada, uma energia que não está mais fluindo. Claro que o sofrimento está
ali por causa de certas coisas que aconteceram no passado. Ele é o passado vivo
em você. E, se você se identifica com ele, se identifica como o passado.
Uma identidade-vítima acredita que o passado é mais poderoso que o presente, o que não é verdade. É a crença de que outras pessoas e o que fizeram a você são responsáveis pelo que você é hoje, pelo seu sofrimento emocional, ou por sua incapacidade de ser o verdadeiro eu interior. A verdade é que o único poder está bem aqui neste momento: o poder da sua presença. Uma vez que saiba disso, perceberá também que só você é responsável pelo seu espaço interior neste momento e que o passado não consegue prevalecer contra o poder do Agora”.
Uma identidade-vítima acredita que o passado é mais poderoso que o presente, o que não é verdade. É a crença de que outras pessoas e o que fizeram a você são responsáveis pelo que você é hoje, pelo seu sofrimento emocional, ou por sua incapacidade de ser o verdadeiro eu interior. A verdade é que o único poder está bem aqui neste momento: o poder da sua presença. Uma vez que saiba disso, perceberá também que só você é responsável pelo seu espaço interior neste momento e que o passado não consegue prevalecer contra o poder do Agora”.
“Assim, não
use o sofrimento para criar uma identidade. Use-o, em vez disso, para a
iluminação. Transforme-o em consciência. Uma das melhores épocas para fazer
isso é durante a menstruação. Acredito que, nos próximos anos, muitas mulheres
irão atingir o estado de consciência plena durante esse período. Normalmente,
esse é um tempo de inconsciência para muitas mulheres, porque são dominadas
pelo sofrimento coletivo feminino. Entretanto, você pode reverter isso uma vez
que tenha alcançado um determinado nível de consciência, e assim, em vez de se
tornar inconsciente, você fica mais consciente”.
Além disso, pensar que toda fonte de sofrimento é a resistência, me fez
aceitar. Simples assim. Aceitar que as coisas são como são, impermanentes,
cíclicas, nem boas nem más. Os julgamentos vem do ego, com seus jogos para se
manter no controle. Criamos dramas desnecessários. A partir daí perdoei e
busquei a única paz e felicidade verdadeiras: aquelas que emanam de dentro de
mim, do Ser, como diz o autor, ou de Deus, se preferirem.
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