sexta-feira, 9 de abril de 2010

Tenho uma confissão a fazer: estou lendo livro de auto-ajuda. “Um dia minha alma se abriu por inteiro” é um livro que eu havia lido aos 17 anos, mas sem fazer os exercícios propostos e sem entender muito. Não sei bem porque, o resgatei da minha estante e mergulhei nele, dessa vez de verdade.
É uma proposta de 40 dias de trabalho em si mesma. Toda manhã, enquanto tomo café, leio um capítulo e grifo as frases com as quais quero trabalhar durante o dia, escrevo as minhas impressões pela manhã e os resultados à noite. No começo achei que seria só uma forma de organizar o processo de autoconhecimento que comecei por mim mesma, mas descobri que tem tudo a ver com esse processo. Tem tudo a ver com os conceitos de Yoga, a que já venho me dedicando. Agora sim os conceitos de Verdade, Confiança, Paz, fazem sentido pra mim, não aos 17, quando sabia menos ainda sobre a vida.
Me empolguei tanto que já comecei a ler outro livro da autora, “Enquanto o amor não vem”, e qual foi meu espanto ao perceber que esse faz ainda mais sentido no meu momento de vida! Um trechinho: “É isso o que normalmente acontece no processo de aprendizagem. Nele você terá uma série de experiências que podem ser dolorosas e avassaladoras, mas que acontecem para ajudar você a eliminar as falsas necessidades e tudo o que nos atrapalha no caminho em busca do amor. Livrar-se das coisas antigas é um trabalho pesado. É como a grande faxina, quando você tem que esvaziar os armários, organizar a bagunça, jogar coisas fora e arrumar a casa toda. No processo de aprendizagem, limpar, eliminar e descartar podem parecer desonestidade, infidelidade e traição às nossas coisas antigas. Não são! O que nos impede de ter uma experiência amorosa verdadeira e honesta são todas essas coisas às quais nos agarramos.
Quando finalmente nós nos separamos, eu estava ferida. Estava com medo. Havia passado a maior parte da vida rezando silenciosamente para que esse homem me amasse. Quando ele finalmente disse que sim, não parecia com o que eu havia esperado. O processo é assim: conseguimos o que queremos apenas para descobrir que não é como pensávamos! Então nos sentimos perdidos — ou pelo menos pensamos que estamos perdidos! Eu não estava apenas perdida, estava desapontada com meu caso de amor fracassado, e achando que a culpa era minha! Passei os dez anos seguintes tentando descobrir o que havia feito de errado. Por que ele não podia me amar? O que havia de errado comigo? Se você se parece um pouquinho comigo, essas são apenas algumas das perguntas que você vai se fazer durante o processo de aprendizagem."
Começo realmente a acreditar que nada acontece por acaso.

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